1 - Confraria dos Comuns - São Sebastião - DF

“Sarau da Confraria dos Comuns” - Fala do Senador Rodrigo Rollemberg sobre projeto de eleições diretas para Administrador Regional –

2 - Confraria dos Comuns - São Sebastião - DF

“Sarau da Confraria dos Comuns” - Coordenador da Juventude do DF - Carlos Odas na 4ª edição do evento. –

3 - Confraria dos Comuns - São sebastião - DF

“Sarau da Confraria dos Comuns” - Dr Sebastião de Abreu e Dona Aparecida, sua senhora, homenageados na 1ª edição do evento.

4 - Confraria dos Comuns - São Sebastião - DF

“Sarau da Confraria dos Comuns” - Um público seleto e numeroso prestigiou e interferiu no evento.

5 - Confraria dos Comuns - São Sebastião - DF

“Sarau da Confraria dos Comuns” - Obras do artista plástico Ricardo Caldeira atrairam a atenção do público presente ao sarau.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Sarau da Confraria dos Comuns - 2ª Edição é sucesso de crítica e público!

O “Sarau da Confraria dos Comuns” é um evento cultural cujo recheio é a discussão do cenário político de São Sebastião, do Distrito Federal e do Brasil. A partir de palestras, workshops e rodas de conversa, o Sarau é envolvido por apresentações dos variados segmentos do cenário artístico local e regional, em um ambiente qualificado com equipamentos de som e audiovisual.
Ao fundo as obras de Déborah Laranjeira
            Com a intenção de proporcionar o acesso à discussão política, traz também um intercâmbio cultural entre artistas e público, além de proporcionar oportunidades a novos talentos. Busca contribuir com a formação intelectual e política da comunidade, fomentando as discussões sobre o presente e o futuro das cidades do DF.
Sabedores de que a discussão do processo político, no Brasil, só ocorre às vésperas das eleições, restringindo-se à questão do voto, a Confraria dos Comuns realiza bimestralmente um Sarau, que trata de modo lúdico, porém sério, a questão política no seio da comunidade.
Lucas Lago em "Um passeio pela MPB"
            No evento realizado no mês de abril tivemos um programa diversificado que contou com pessoas da comunidade e ilustres visitantes, a saber:
Nas Artes Plásticas expusemos os trabalhos de Deborah Laranjeira, artista plástica, moradora do lago Sul, nascida aqui em Brasília e que morou em várias cidades dos EUA, tendo feito curso de Belas Artes na Califórnia. Seus trabalhos podem ser encontrados em: http://deborahlaranjeira.blogspot.com.br/
Para o quadro Um passeio pela MPB tivemos a presença de Lucas Lago, cantor e músico de São Sebastião.
Platéia atenta ao Senador Rodrigo Rollemberg 
Como palestrante tivemos a ilustre presença do Senador Rodrigo Rollemberg, já conhecido de todos da cidade e que falou sobre Proposta de Emenda à Constituição nº 29/2011, de sua autoria, que propõe a eleição direta dos administradores regionais e seus vices. Na proposta de Rollemberg, os administradores e seus vices seriam eleitos pelo voto direto na mesma época da eleição do governador do Distrito Federal e não, como acontecem com prefeitos e vereadores, por ocasião das eleições municipais. Veja mais aqui: http://www.rollemberg.com.br/busca.php?mod=1196.
Sr Josino Alves, homenageado da noite. 
O homenageado da noite foi o Sr. Josino Alves de Castro, pioneiro da cidade e ex-Administrador Regional. Durante a homenagem foram exibidos slides mostrando o homenageado nos tempos antigos de São Sebastião.
Nas Tertúlias poéticas o ator e declamador Júlio César Cavalcante encantou a todos com a poesia matuta de Gessier Quirino.
A 2ª edição mostrou-se melhor que a primeira com a nata das lideranças da cidade comparecendo em peso, prestigiando o evento e compartilhando fotos e comentários durante o mesmo, uma vez que a internet foi 
Júlio em Tertúlias Poéticas
liberada pra quem trouxe seus equipamentos. Os organizadores do Projeto, Waldir Cordeiro, Luiz Fuguete, Edvair Ribeiro e Paulo Dagomé prometem incendiar a cidade a cada edição, com temas polêmicos e palestrantes interessantes. É apostar para ver. As fotos e vídeos desta 2ª edição podem ser vistas na página do projeto no facebook: Confraria dos Comuns. Acesse!






sábado, 14 de abril de 2012

Argumentos contra a Eleição Direta P Administrador.

O Distrito Federal possui 30 Administrações Regionais cujos administradores são nomeados pelo Governador do DF. E não existe nenhum critério de escolha por parte dochefe do Executivo. As Administrações Regionais com seus diversos cargos, são um verdadeiro cabide de empregos para
correligionários de políticos que disputam à tapas a ocupação desses espaços após as eleições, e servem como moeda de troca para apoiar o governo.

As administrações Regionais são completamente dependentes dos demais órgãos da Administração
Pública e não tem nenhuma autonomia financeira. Isso significa que até para realizar procedimentos básicos como cortar o mato na rua, o administrador tem que solicitar a outro órgão, no caso à Novacap, e para a fiscalização de invasões de áreas públicas depende da Agefis: Agência de Fiscalização do DF.

Geralmente, os Administradores Regionais são afilhados políticos de Deputados Distritais e Partidos
Políticos ou são ex- Deputados Distritais que não se reelegeram, mas, a quem o governo deve apoio. Por
exemplo: O Administrador do Núcleo Bandeirante hoje é parente do deputado distrital Cristiano Araújo do PTB ; O Administrador do Jardim Botânico é o ex distrital César Lacerda, do PMDB , O Administrador de Taguatinga é o pastor Daniel do PSB ( provavelmente indicado com a anuência do senador Rollemberg), A administradora de Sobradinho é ex chefe de gabinete do Dep Paulo Tadeu e o administrador
de Brasília, Messias de Souza é amigo do governador e ex presidente do PC do B, e assim vai...

Será que a simples eleição direta para Administrador Regional Mudará esse quadro, como propõe o Senador Rollemberg? De que adianta apenas o direito de eleger um administrador regional, se a forma de gestão das Administrações é arcaica e não garante a participação popular ? De que adianta apenas votar para escolher o Administrador? isso vai garantir que o Deputado Distrital
da região não use do poder econômico para eleger seu afilhado político? De que adianta apenas eleição direta para administrador, se ele não tem autonomia nenhuma e depende da boa vontade política dos políticos que ocupam os outros órgãos da Administração para realizar trabalhos simples? E quem garante que em troca de apoio, administradores eleitos da situação ou oposição e o governo não façam disto um grande balcão de negócios em troca de apoio?

Muito pior do que a escolha de alguém que não mora na cidade que administrará é a total falta de critério
técnico, o que muitas vezes, leva a ações desastrosas na administração pública que beiram a improbidade.
Existe solução melhor e menos falaciosa do que "apenas e tão somente" a eleição direta para administradores regionais.
Fonte: http://blogdaleili.blogspot.com/2011_05_01_archive.html

terça-feira, 10 de abril de 2012

Avança projeto para Eleição direta de administrador regional



Proposta de Emenda à Constituição está para ser votada pelo plenario do Senado

Nas eleições de 2014, os eleitores do Distrito Federal poderão eleger mais dois novos representantes além de governador e vice, senador, deputado federal e deputado distrital.
Proposta de Emenda à Constituição nº 29/2011, de autoria do senador Rodrigo Rollemberg, que propõe a eleição direta dos administradores regionais e seus vices tem chances de ser votada pelo Senado ainda este ano (ver entrevista com o autor do projeto abaixo).
Na proposta de Rollemberg, os administradores e seus vices seriam eleitos pelo voto direto na mesma época da eleição do governador do Distrito Federal e não, como acontecem com prefeitos e vereadores, por ocasião das eleições municipais.

Na defesa da ideia, o deputado Rodrigo Rollemberg lembra que a eleição direta não configura a divisão do Distrito Federal em municípios. “Queremos apenas que os moradores tenham o direito de escolher seu principal representante no governo”. Segundo ele, neste caso não haveria a necessidade da criação de câmaras de vereadores, conforme argumentam os críticos da proposta.
Essa eleição, de acordo com a emenda, coincidiria com a eleições gerais no País. Para que fosse adotada já a partir de 2014, a PEC teria que ser sancionada pela presidente da República, Dilma Roussef, até o final de 2013.

Partindo-se da divisão administrativa atual do DF, que conta com 32 administrações regionais – já contando com a da Estrutural -, seriam eleitos 64 novas autoridades distritais. Desta forma, a proposta de Rollemberg representa, de cara, um aumento no custo destas administrações em R$ 6,3 milhões anuais só em salários, pois atualmente não existem vice-administradores.
A proposta de Rollemberg é aplaudida pela população e lideranças, mas sofre críticas de políticos locais. Para o deputado federal e atual secretário de Habitação do DF, Geraldo Magela (PT), “a eleição de administrador regiona lpraticamente transforma as cidades do DF em municípios, o que aumentaria a pressão pela a criação das câmaras de vereadores, aumentando com isso o aumento do custo da máquina pública”.

Críticas
Já o ex-governador do DF, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) é a favor da proposta. “Cheguei a adotar informalmente a eleição direta para os administradores regionais quando fui governador, mas fui convencido pelos meus assessores a desistir da idéia, porque havia o risco na época (1995) do mais influente deputado distrital, Luiz Estevão, crítico do meu governo, conseguir eleger alguns administradores regionais.
Para o jornalista Chico Santana, do portal 247, “a análise que subsidiou o autor da lei é que é melhor o povo escolher alguém com quem se identifique do que deixar para os conchavos de bastidores e costuras políticas, nem sempre muito éticas, a escolha de quem administra cada cidade satélite”.
Mas, segundo Santanna, não basta eleger um prefeito “regional para resolver os problemas de cada regional. Sem um orçamento próprio, um corpo de servidores permanentes, nada poderá ser feito”.
E se o administrador não rezar na mesma cartilha do governador, dificilmente contará com os recursos necessários para tocar a sua administração.
“Outro problema é a falta de recursos humanos nestas regionais. Recente levantamento do blog Política DF em números mostrou que é majoritária a presença de comissionados – na maioria militantes políticos e cabos eleitorais – tocando a máquina administrativa destas administrações regionais. Falta profissionalismo e sobra desvio de finalidades funcionais. Não são raras as denÚncias de que comissionados priorizam as ações partidárias em detrimento de suas funções públicas” analisa o jornalista.

Senador Rodrigo Rollemberg

“Proposta tem grandes chances de ser aprovada”
Como está a tramitação do projeto?
- Combinei com o senador Gim Argelo, relator, a preparação do projeto para que ele tenha condições de ir a votação ainda no primeiro semestre, porque no segundo semestre o Congresso estará envolvido com as eleições municipais e fica mais difícil a votação em plenário.
Quais são as chances do projeto ser aprovado?
- Muitas, porque os três senadores do DF (eu, Gim e Cristovam Buarque) somos a favor e logicamente os outros senadores devem nos acompanhar porque somos nós que conhecemos a realidade do Distrito Federal.
O questionamento que se faz é quanto à falta de autonomia financeira das administrações regionais, o que colocaria em risco a gestão de um administrador eleito que seja da oposição ao governo.
- Pior que eleger um administrador regional da oposição é continuarmos com essa lógica perversa de usar o cargo como moeda de troca pelo apoio na Câmara Legislativa e no Congresso. O aperfeiçoamento da democracia não permite mais este tipo de racionínio, uma retaliação a um adversário político.
Mas quem sofreria seria a cidade e sua população…
- Se o governador retaliar a cidade quem vai sofrer as consequências é ele mesmo. Basta o administrador eleito saber usar isso a seu favor. Por outro lado, temos instrumentos para fazer o controle da aplicação dos recursos, através da Câmara Legislativa e do Tribunal de Constas do DF, sem contar a Internet e a imprensa. Se fosse assim, não teríamos eleição de opositores nos municípios.
Mas os municípios tem certa autonomia financeira, porque arrecadam recursos…
- Mas a maioria depende mais do que recebe do governo estadual e do federal.
Aí cabe o interesse e a habilidade do administrador eleito de descobrir e buscar os recursos, através de emendas parlamentares e relação com os órgãos do governo.Não acredito que um governante vá ficar contra um projeto interessante apresentado por administrador, ou mesmo contra uma obra que vá resolver um problema urgente na cidade.
O sr. acredita que a eleição do administrador iria mobiizar a população?
- Não tenho dúvidas. Encomendei três pesquisas para auferir a visibilidadade dos administradores e a conclusão é que a maioria dos moradores não conhece seu administrador regional. A eleição vai fazer que todos se mobilizam pelo menos para votar, o que vai tornar os candidatos e o eleito conhecido de todos. Por outro lado, a eleição vai evitar o rodízio que acontece hoje, como é o caso de Taguatinga,que já trocou de administrador três vezes em um ano. Hoje, os administrações não tem somente a falta de autonomia administrativa, mas também de iniciativa própria. São ventrílocos de seus padrinhos. Apenas cumprem ordens.
Fonte: Jornal do Guará. Disponível em http://jornaldoguara.web146.f1.k8.com.br/jornaldoguara.com/?p=3270. Publicado em 3 de março de 2012.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Sarau da Confraria dos Comuns - 2ª Edição


RELEASE

O “Sarau da Confraria dos Comuns” é um evento cultural cujo recheio é a discussão do cenário político de São Sebastião, do Distrito Federal e do Brasil. A partir de palestras, workshops e rodas de conversa, o Sarau é envolvido por apresentações dos variados segmentos do cenário artístico local e regional, em um ambiente qualificado com equipamentos de som e audiovisual.
            Com a intenção de proporcionar o acesso à discussão política, trará também um intercâmbio cultural entre artistas e público, além de proporcionar oportunidades a novos talentos. Busca-se contribuir com a formação intelectual e política da comunidade, fomentando as discussões sobre o presente e o futuro das cidades do DF.
Sabedores de que a discussão do processo político, no Brasil, só ocorre às vésperas das eleições, restringindo-se à questão do voto, nós, da Confraria dos Comuns, apresentamos este Sarau, que tratará de modo lúdico, porém sério, a questão política no seio da comunidade.
            Para o mês de abril preparamos um programa diversificado que contará com pessoas da comunidade e ilustres visitantes, a saber:
Nas Artes Plásticas traremos Deborah Laranjeira, artista plástica nascida aqui em Brasília e que morou em várias cidades dos EUA, tendo feito curso de Belas Artes na Califórnia. Seus trabalhos podem ser encontrados em: http://www.wix.com/deborahlaranjeira/painting.
Para o quadro Um passeio pela MPB teremos a presença de Lucas Lago, cantor e músico de São Sebastião
Como palestrante da vez teremos a ilustre presença do Senador Rodrigo Rollemberg, já conhecido de todos da cidade e que falará sobre Proposta de Emenda à Constituição nº 29/2011, de sua autoria, que propõe a eleição direta dos administradores regionais e seus vices. Na proposta de Rollemberg, os administradores e seus vices seriam eleitos pelo voto direto na mesma época da eleição do governador do Distrito Federal e não, como acontecem com prefeitos e vereadores, por ocasião das eleições municipais. Veja mais aqui: http://www.rollemberg.com.br/busca.php?mod=1196.
O homenageado da noite será o Sr. Josino Alves de Castro, pioneiro da cidade e ex-administrador. Durante a homenagem serão exibidos slides mostrando o homenageado nos tempos antigos de São Sebastião.
Nas Tertúlias poéticas o ator e declamador Júlio César Cavalcante recitará para nós.
No mais, aguardamos a todos com seus laptops, netbooks e celulares, uma vez que liberaremos a internet nesta noite e ainda sortearemos uma pizza entre os presentes.

Até lá!

A ELEIÇÃO DIRETA PARA ADMINISTRADOR REGIONAL EM 8 ARGUMENTOS



1º) A nomeação dos administradores regionais do DF não adota nenhuma das formas de democracia vigentes no País: representativa, direta ou participativa.
2º) Não se trata de criar municípios, câmara de vereadores ou aumentar gastos públicos.
3º) Os administradores regionais servem mais aos interesses de um deputado distrital ou do partido que o indicou do que aos da comunidade. A maioria dos administradores sequer mora nas cidades. Nesses casos, o gestor gasta tempo conhecendo a cidade, seus problemas e suas lideranças comunitárias.
4º) Se tivermos um administrador regional de partido de oposição ao governador? Estamos evoluindo nossa cultura política no sentido de respeitar e conviver com as diferenças. No caso de um governador retaliar uma região administrativa em função do partido político do administrador eleito, certamente será punido pela população na eleição seguinte.
5º) Quanto à dependência financeira, pode-se definir um percentual dos recursos de investimentos do GDF para serem descentralizados para as administrações regionais, conforme critérios ponderados como população, Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e volume de impostos arrecadados localmente. Além disso, com o orçamento participativo (http://www.orcamentoparticipativo.df.gov.br/), a população determinaria as prioridades para um determinado percentual dos recursos destinados a investimentos. Os administradores seriam fiscalizados pela Câmara Legislativa e pelo Tribunal de Contas. É possível também o controle social, via conselhos gestores de políticas públicas. Cria-se, assim, uma autonomia relativa.
6º) A previsão está na Lei Orgânica do Distrito Federal, no § 1º, do art. 10, nos seguintes termos: “A lei disporá sobre a participação popular no processo de escolha do Administrador Regional”.
7º) Tramita no Senado a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 29/2011, de autoria do senador Rodrigo Rollemberg (PSB/DF), que institui a eleição direta para os administradores regionais. Deverá ser submetida à Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania – CCJ, apreciada e aprovada por Comissão Especial, e depois pelo Plenário do Senado. Segue o mesmo rito na Câmara dos Deputados. É preciso a aprovação, em dois turnos de votação, de pelo menos 3/5 dos membros de cada casa legislativa.
8º) Pesquisa do Instituto O&P Brasil apontou como tendência. No levantamento feito entre os dias 10 e 13 de abril de 2010, o Instituto revelou que 81,5% dos entrevistados são a favor de eleições diretas para escolha do administrador regional.

Compilações de argumentos
Por Daniel Pereira da Silva